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Início da recessão é a última incógnita da incerteza global

Europa é a economia menos preparada para enfrentar uma recessão mundial, antecipam os analistas. Mas nenhum sabe dizer quando começará a tempestade que a travagem do “motor alemão” faz temer.
28 Agosto 2019, 07h45

No passado dia 14 assistiu-se ao sell-off dos principais índices da bolsa de Nova Iorque, que registaram perdas na casa dos 3%. A lógica económica explica que a debandada dos investidores das cotadas norte-americanas se deveu à inversão da curva dos juros. Nesse dia de verão, as temperaturas subiram quando, ainda que temporariamente, as yields da dívida soberana norte-americana a dois anos ficaram acima das yields da dívida a dez anos. Este fenómeno – que os mercados encaram com um sintoma de recessão – não acontecia desde 2007. Mas, segundo os analistas consultados pelo Jornal Económico, o sell-off terá sido apenas o reflexo do pânico dos investidores.

“Creio que ainda estamos longe de uma recessão global”, frisa Carsten Brzeski, economista-chefe do banco ING Alemanha. “Ao invés, estamos a testemunhar a desaceleração da economia global e a estagnação da economia da zona euro”.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento da economia mundial está em contração desde 2017. E, em julho, o FMI reviu em baixa a expansão económica global para 3,2% neste ano.

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