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Jerónimo Martins e BCP puxam praça lisboeta para o ‘verde’

Em contraciclo estão as ações da Corticeira Amorim, que caem 0,37%, para 10,6800 euros.
  • Reuters / Issei Kato
16 Agosto 2018, 13h29

bolsa portuguesa sobressai perante as congéneres europeias, ao avançar mais de 1%, devido à subida da Jerónimo Martins e do BCP. A praça lisboeta mantém-se a negociar em terreno positivo a meio sessão desta manhã de quinta-feira, dia 16 de agosto, com um ganho de 1,39%, numa altura em que a maioria das principais praças europeias seguem igualmente otimistas. O principal índice português, PSI 20, sobe para os 5.492,48 pontos, beneficiando da valorização de praticamente todas as cotadas.

A puxar o índice para o ‘verde’ estão sobretudo os títulos do BCP, que avançaram 1,91%, para 0,2564 euros, e da Jerónimo Martins, que salta 2,41%, para 12,9750 euros.

No setor energético, a EDP – Energias de Portugal soma 0,50%, para 3,4170 euros, a REN sobe 0,91%, para 2,4480 euros, a Galp Energia assinala um acréscimo de 0,81%, para 17,3900 euros, e a EDP Renováveis avança 0,69%, para 8,7850 euros.

Também ajudam aos ganhos da bolsa de Lisboa a Sonae e a NOS, que apreciam 1,66% (0,9515 euros) e 1,07%, respetivamente, bem como os CTT – Correios de Portugal (+1,20%) e a Mota-Engil (+1,26%).

Em contraciclo, com perdas, estão as ações da Corticeira Amorim, que caem 0,37%, para 10,6800 euros.

As restantes praças europeias, à exceção do italiano FTSE MIB, seguem em alta, após a China anunciar que vai enviar uma delegação a Washington DC para retomar as negociações com os Estados Unidos da América antes da aplicação de novas taxas aduaneiras (leia-se: na véspera de uma nova guerra comercial).

“Temos um ambiente positivo em torno da negociação europeia. A aproximação entre os EUA e a China no âmbito da guerra tarifária é um ponto favorável para os mercados. A recuperação da lira face ao dólar também ajuda, em resposta ao apoio do Qatar e da Alemanha à Turquia. O setor de Recursos Naturais era um dos mais animados na Europa, acompanhando a recuperação dos preços dos metais. No panorama empresarial, Bayer tombava 6% após a imprensa internacional indicar que enfrenta novos processos judiciais envolvendo a Monsanto”, refere Ramiro Loureiro, Mtrader do Millennium bcp.

O índice alemão DAX somou 0,29%, o britânico FTSE 100 registou uma variação positiva de 0,29%, o francês CAC 40 ganhou 0,53%, o holandês AEX apreciou 0,56% e o espanhol IBEX 35 valorizou 0,46%. A contrariar a tendência está a bolsa de Milão, com um deslize de 1,59%, pressionada pelo tombo de 21,20%, para 18,53 euros, da Atlantia, dona da concessionária da ponte que colapsou em Génova.

Durante a madrugada foram os mercados asiáticos que atingiram mínimos de um ano [Shanghai Composite Index -1,1%; Nikkei -1,2%] devido ao receio de desaceleração económica na China. O petróleo também tremeu, mas a posição diplomática chinesa voltou a dar gás  ao mercado petrolífero.

O Brent soma agora 0,42% para os 71,06 dólares por barril, e o crude WTI sobe 0,08% para os 65,06 dólares. Quanto ao mercado cambial, o euro valoriza 0,18% face ao dólar (1,1362 dólares) e a libra aprecia os ligeiros 0,01% perante a moeda norte-americana, para 1,2699 dólares.

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