JLL confirma que está a assessorar venda de quarteirão inteiro do BPI na Baixa de Lisboa

“, O Departamento de Urban Development da JLL é responsável pela venda de um quarteirão inteiro com potencial de desenvolvimento imobiliário no coração da Baixa Lisboeta, próximo do emblemático Arco da Rua Augusta”, avança a JLL em comunicado.

O Fundo de Pensões do Banco BPI é o proprietário deste conjunto de edifícios. O edifício é composto por cinco edifícios do século XVIII, de arquitetura pombalina, que ao todo somam 11.100 metros quadrados de área. Este edifício resulta de uma história de fusões do BPI (compraram nos anos 90 o Banco Fonsecas & Burnay e Banco de Fomento Exterior).

A notícia foi dada pelo Expresso no fim de janeiro, depois de confirmada por fonte do BPI, mas era já dada como certa em finais de novembro, altura em que o Jornal Económico contactou as várias fontes oficiais do BPI para confirmar a venda do quarteirão na Baixa e não obteve resposta.

Pablo Forero disse na conferência de imprensa dos resultados do BPI que toda a equipe do banco vai estar repartida por quatro edifícios. O CEO do BPI disse terem andado à procura de um edifício para concentrar todos serviços do BPI em Lisboa. Mas, como não encontraram, vão distribuir-se por quatro grandes edifícios em Lisboa: Na Avenida Casal Ribeiro; no Largo Jean Monnet; na Avenida Braamcamp e nas Torres de Lisboa.

O emblemático edifício da Baixa de Lisboa é agora denominado Augusta Lisbon. O ativo é delimitado por quatro das mais importantes ruas da Baixa – nomeadamente a Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião – e tem uma área bruta de construção de 11.100 m². “Em termos de desenvolvimento imobiliário, o quarteirão permite conjugar os usos de habitação, retalho e hotelaria, apresentando um forte potencial para acolher um dos maiores empreendimentos imobiliários do centro histórico de Lisboa. O ativo existente é um quarteirão completo formado por cinco edifícios, sendo quatro actualmente ocupados pelo BPI, que ficarão totalmente devolutos até ao fim do corrente ano”, lê-se no comunicado.

De acordo com Fernando Vaz Costa, diretor da área de promoção da JLL “é praticamente impossível encontrar um espaço para desenvolvimento imobiliário com esta dimensão, totalmente devoluto e com esta localização na zona. A Baixa é atualmente um dos destinos turísticos mais requisitados de Lisboa, com uma oferta renovada de restaurantes, lojas de rua e hotéis. Houve – e há – igualmente uma notável recuperação dos espaços públicos e começam também a nascer diversos edifícios residenciais neste eixo”.

Segundo o responsável pela empresa de imobiliário, “é uma zona muito valorizada e onde o mercado imobiliário apresenta enorme vitalidade, pelo que o projeto tem um potencial fabuloso, até porque poderá conjugar precisamente os usos que estão neste momento a registar maior procura. Trata-se de uma oportunidade absolutamente única no melhor local da Baixa de Lisboa”.

A JLL é uma empresa especializada em imobiliário e gestão de investimento. Uma empresa que integra o índice Fortune 500.

A JLL apoia proprietários, ocupantes e investidores em imobiliário na concretização dos negócios de imobiliario. Em 2016, a empresa registou proveitos na ordem dos 6,8 mil milhões de dólares e, em representação dos seus clientes, foi responsável pela gestão de um portfólio de 409 milhões de metros quadrados e pela conclusão de transações financeiras, de vendas e de aquisições no valor de 145 mil milhões de dólares. A JLL é a designação e marca comercial registada pela Jones Lang LaSalle Incorporated, é cotada em Nova Iorque e está presente em Portugal desde 1997.