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Joacine Katar-Moreira apela a que a renovação do estado de emergência “chame à razão” as instituições privadas no comabte à pandemia

“Um estado de emergência que não sirva só para a requisição de indivíduos, mas que vá mais longe e faça aquilo que está a resistir que é fazer requisição das instituições”, disse a deputada não-inscrita, durante o debate que decide a renovação do estado de emergência por mais quinze dias.
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    Mário Cruz/Lusa
20 Novembro 2020, 10h39

A deputada não-inscrita Joacine Katar-Moreira defendeu esta sexta-feira que a renovação do estado de emergência chame à responsabilidade as instituições privadas, para que em complemento ao setor público o combate à pandemia da Covid-19 seja mais eficaz.

“Um estado de emergência que não sirva só para a requisição de indivíduos, mas que vá mais longe e faça aquilo que está a resistir que é fazer requisição das instituições. Nomeadamente, chamar à razão e chamar país as instituições privadas, colocar o ónus nestas instituições porque os indivíduos têm respondido  à chamada de não deixar ninguém para trás”, disse a deputada, durante o debate plenário na Assembleia da República que decide a renovação do estado de emergência por mais quinze dias.

A antiga militante e deputada do Livre aproveitou o seu tempo de antena para apelas a que o estado de emergência também explore outros contextos espoletados pela pandemia.

“Não se pode chamar de estado, seja ele de emergência, de calamidade ou contingência, se não se falar de democracia e dos ataques à democracia”, disse.

“É insuficiente defendermos um estado social e economicamente robusto se lhe retirarmos a força pela nossa inação e passividade, face aos ataques aos seus cidadãos e cidadãs e face aos ataques à própria democracia. é o momento o estado democracia, que seja antirracista e não admita manifestações racistas. Feminista e que proteja as mulheres, em que a pandemia origina ainda mais  violência. Um estado democrático que nos respeite, igualitário”, concluiu.

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