[weglot_switcher]

Joana Marques Vidal fala segunda-feira na SEDES sobre “a corrupção e autonomia do Ministério Público”

O evento enquadra-se no Ciclo de Debates “Ao fim de tarde na SEDES com quem sabe”, do qual o Jornal Económico é ‘media partner’. Na palestra, anterior, que decorreu a 24 de junho, o antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, alertou que a corrupção “grassa pela sociedade”.
  • Renascença
27 Junho 2019, 07h45

A ex-Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, vai falar sobre “A corrupção e autonomia do Ministério Público” na próxima segunda-feira, 1 de julho, às 18h00, nas instalações da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, na Rua Duque de Palmela, em Lisboa.

No evento, que se enquadra-se no Ciclo de Debates “Ao fim de tarde na SEDES com quem sabe” e do qual o Jornal Económico é media partner, Joana Marques Vidal vai estar em conversa com o jornalista Luís Rosa.

A sessão contará com a participação dos Membros do Conselho Coordenador: Alexandre Patrício Gouveia, Álvaro Beleza, Carlos Alves, Gustavo Guimarães, João Luís Duque, José de Azevedo Pereira, José Ribeiro e Castro, Maria João Louro e Rui Paiva.

Joana Marques Vidal é atualmente magistrada do Ministério Público, tendo sido Procuradora-Geral da República de 2012 a 2018.

Em novembro 2018, iniciou funções no gabinete do Ministério Público, junto do tribunal Constitucional, por onde passam, além dos processos de fiscalização da constitucionalidade, todos os processos de fiscalização dos financiamentos políticos, bem como as declarações de património e rendimentos dos políticos e altos cargos públicos e os processos de incompatibilidades e impedimentos de titulares de cargos políticos.

Em outubro 2018 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar e Cristo.

Eanes avisou que “corrupção grassa pela sociedade”

Na última palestra do ciclo, realizada a 24 de junho, o antigo Presidente da República Ramalho Eanes alertou que a corrupção grassa pela sociedade”. Afirmou que a abertura de portas à corrupção é devido à atuação de partidos que “funcionam como corporações de interesses”.

Segundo o conselheiro de Estado, primeiro Presidente da República eleito após o 25 de abril de 1974, essa é uma ameaça decorrente do fracasso da “capacidade de construção política e institucional da democracia”, o que “abre portas à demagogia e ao engano, à corrupção, ao justicialismo e ao populismo”.

Assista aqui ao vídeo da conferência:

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.