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Joe Biden distancia-se de Trump com vantagem de 12% em nova sondagem

Na nova sondagem da “Reuters”, o candidato democrata angaria um total de 52% das intenções de voto popular contra os 40% de Donald Trump.
  • WILMINGTON, DELAWARE – SEPTEMBER 02: Democratic presidential nominee Joe Biden speaks on the coronavirus pandemic during a campaign event September 2, 2020 in Wilmington, Delaware. Biden spoke on safely reopening schools during the coronavirus pandemic. (Photo by Alex Wong/Getty Images)
9 Setembro 2020, 12h39

A menos de dois meses para as eleições presidenciais nos EUA, o candidato democrata lidera atualmente as intenções de voto na sondagem mais recente conduzida pela “Reuters” e a Ipsos. De acordo com os resultados, Joe Biden sobe 12% entre os eleitores, deixando uma larga margem entre si e o atual presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump.

O inquérito realizado entre 3 e 9 de setembro, e divulgado esta quarta-feira, sugere que 52% dos prováveis eleitores planeia votar em Biden, enquanto que 40% mantém o seu apoio por Trump. Cerca de 3% dos inquiridos informaram ter intenções de votar noutro candidato e apenas 5% admite que ainda não sabe qual será a sua escolha nas eleições de 3 de novembro.

Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa e a consultora, existem hoje menos eleitores norte-americanos indecisos quando comparado com um inquérito semelhante conduzido em 2016, um fator que não é determinante para os resultados. Segundo a “Reuters”, mesmo que os eleitores indecisos restantes decidam votar em Trump, a sondagem mostra que mesmo assim o candidato republicano perderia o voto popular para Biden.

Porém, nada está perdido. O atual inquilino da Casa Branca ainda pode ganhar a reeleição mesmo sem ganhar o voto popular nacional dado que as eleições não são decididas pelo voto nacional, mas sim por quem ganha no Colégio Eleitoral.

Cada Estado federal tem direito a um determinado número de “grandes eleitores”, distribuição que depende da sua população e representatividade no Congresso. Exemplos: a Califórnia, o Estado mais populoso dos EUA, tem 55 “grandes eleitores”, enquanto o Wyoming, o Alasca ou a capital federal, Washington, possuem apenas três. Para dar um exemplo mais concreto, é verdade que Hillary Clinton conseguiu, nas eleições de 8 de novembro, mais cerca de 2,8 milhões de votos do que o adversário, mas Donald Trump garantiu a vitória que interessava. Arrecadou a maioria dos “grandes eleitores” no Colégio Eleitoral: 306, contra os 232 da candidata democrata.

Estes “grandes eleitores” são pessoas escolhidas pelos aparelhos estatais dos partidos Republicano e Democrata e podem ser os líderes partidários estatais, simples dirigentes ou indivíduos com uma ligação pessoal a determinado candidato presidencial. Bill Clinton, por exemplo, é um “grande eleitor” de Nova Iorque.

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