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Jovens reclamam cada vez mais. Educação e emprego entre as maiores queixas

As quase 3.200 queixas por jovens no primeiro trimestre significam um aumento homólogo de 7,6%. Só em 2023, os jovens entre os 18 e os 24 anos apresentaram 11.845 reclamações.
28 Março 2024, 12h29

Os jovens portugueses estão a reclamar cada vez mais, espelhando as suas queixas na internet. Só no primeiro trimestre do ano foram registadas mais de três mil reclamações no Portal da Queixa por jovens com idades entre os 18 e os 24 anos.

Entre as áreas que recolhem o maior número de queixas estão os casinos, educação, emprego e beleza.

“Os jovens portugueses estão a reclamar mais. No primeiro trimestre do ano, foram mais de três mil as reclamações recebidas no Portal da Queixa registadas por jovens com idades entre 18 e 24 anos. Na mira das principais queixas estão as categorias: casinos e casas de apostas; educação, formação e emprego e beleza, estética e bem-estar”, indica uma análise do Portal da Queixa por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala esta quinta-feira.

Segundo a análise “no primeiro trimestre de 2024, 9,1% das reclamações registadas no Portal da Queixa foram efetuadas por jovens com idades entre 18 e 24 anos. Contabilizaram-se 3.192 queixas, o que representa um aumento de 7,6% do número de ocorrências, face ao período homólogo, onde se contaram 2.358”.

“A tendência de crescimento tem se verificado, ano após ano, sendo que, em 2022, o total registado por utilizadores nesta faixa etária foi de 10.675 reclamações e, em 2023, o total somou 11.845 queixas, observando-se um aumento de 10,9%”, destacou o estudo.

Por gênero, “a participação dos jovens do género masculino no Portal da Queixa foi de 44,1%, no primeiro trimestre. Entre os homens, a maior insatisfação resultou de problemas relacionados com as categorias casinos e casas de apostas e educação, formação e emprego, a gerar 23,5% e 17,5% de queixas, respetivamente. Figuram ainda no top5 da contestação masculina, as categorias: desporto, ginásios e clubes, a absorver 12,6% das queixas e internet, sites e negócios a motivar 11,2% das reclamações”.

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