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Justiça venezuelana prende diretores de petrolíferas por suspeitas de corrupção

“Realizámos umas operações que levaram a uma série de detenções de gerentes de Petropiar e Petricedeño”, disse o procurador-geral designado pela Assembleia Constituinte, Tareck William Saab.
1 Fevereiro 2018, 07h52

O Ministério Público venezuelano anunciou hoje que foram emitidas sete mandados de detenção contra diretores das empresas petrolíferas estatais Petropiar e Petrocedeño, na sequência de investigações por corrupção.

O anúncio foi feito pelo procurador-geral designado pela Assembleia Constituinte, Tareck William Saab, durante uma conferência de imprensa em Caracas.

“Realizámos umas operações que levaram a uma série de detenções de gerentes de Petropiar e Petricedeño”, disse.

Segundo Tareck William Saab, os gerentes são acusados de contratos de compra de bens e serviços com preços inflacionados e de “maquilhar” dados da produção.

Na sequência das investigações foram ainda efetuadas rusgas a dez empresas privadas relacionadas com serviços para a área petrolífera que, na versão do procurador-geral, “criavam uma falsa emergência para operar”.

Desde setembro de 2017 que mais de 80 pessoas foram detidas, entre elas altos cargos da empresa estatal Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), por alegado envolvimento em atos de corrupção e irregularidades em matéria de gestão.

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