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Madeira: CDS-PP defende complementaridade entre público e privado na saúde

O CDS-PP diz que as esquerdas, que sustentam o executivo central, “querem dar cabo da ADSE” um sistema que os centristas dizem dar lucro. “O que se quer fazer é acabar com os convénios, de modo a que os beneficiários deixem de pagar, para que depois se acabe com o sistema. Esta é uma questão ideológica”, afirmou Rui Barreto.
20 Fevereiro 2019, 10h02

O CDS-PP Madeira defendeu a necessidade de existir uma complementaridade entre o público e o privado na saúde acusando as esquerdas, que sustentam o executivo central, de quererem dar cabo da ADSE.

“Não há transferências do Orçamento de Estado para a ADSE. Este sistema sempre deu lucro”, disse Rui Barreto. O centrista vincou que o que a ADSE tem de fazer é “gerir as verbas das quotizações, definir os convénios com os privados, e garantir que as pessoas que descontam para a ADSE têm acesso”.

Rui Barreto diz que as esquerdas querem “esvaziar e dar cabo da ADSE” e concentrar tudo no Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Não diabolizamos as unidades privadas de saúde e defendemos a complementaridade entre o público e privado”, acrescentou

“O que se quer fazer é acabar com os convénios, de modo a que os beneficiários da ADSE percebam não tem utilidade, deixem de pagar, e aí dão razão para dizer que este sistema de saúde de acabar. Esta é uma questão ideológica”, afirmou Rui Barreto.

A isto José Manuel Rodrigues, do CDS-PP, disse que a ADSE representa 21% do negócio dos privados, e questionou que se “o SNS já está em ruptura o que seria se tivesse que absorver os actos médicos efectuados pelos privados”.

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