O Hospital Dr. Nélio Mendonça, na Madeira, teve uma adesão de 92% à greve dos enfermeiros, enquanto que o Hospital Divino Espírito Santo, nos Açores, ficou nos 83%, de acordo com José Correia Azevedo, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE).
A nível nacional a adesão à greve, diz o dirigente da FENSE, que integra o Sindicado Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e o Sindicato do Enfermeiros (SE), está entre os 83% e os 96%.
A greve prolonga-se por cinco dias e protesta contra o impasse na negociação do acordo colectivo de trabalho dos enfermeiros.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente da FENSE, José Correia Azevedo, adiantou que a adesão à greve dos enfermeiros “está a ultrapassar as expetativas” e espelha o “o descontentamento muito grande” dos profissionais de saúde.
Os enfermeiros pretendem que seja criada uma carreira especial de enfermagem, que integre a categoria de enfermeiro especialista, e exigem o descongelamento da carreira, lembrando que o Estado deve aos Enfermeiros 13 anos, 7 meses e 25 dias nas progressões. Exigem também a revisão das tabelas remuneratórias.
“Mesmo que não tenham dinheiro para a pagar atualmente, os sindicatos já propuseram o pagamento em três prestações anuais”, disse José Correia de Azevedo.
Os sindicatos garantem que os serviços mínimos serão respeitados.
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