Os rendimentos operacionais do grupo Media Capital nos primeiros cinco meses de 2021 tiveram um crescimento homólogo de 30%, tendo atingindo os 58 milhões de euros, revelou esta terça-feira a empresa.
Entre janeiro e maio, a dona da TVI viu a publicidade aumentar em 30%, comparativamente ao mesmo período do ano passado, para 38 milhões de euros, de acordo com o relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – da Media Capital melhorou cerca de 6 milhões de euros em comparação com os primeiros cinco meses de 2020 com o período, enquanto o EBITDA ajustado de gastos com restruturação melhorou na ordem dos 8 milhões de euros, mas manteve-se negativo em -3 milhões de euros.
“Os primeiros cinco meses de 2021 ficam marcados por um mercado a dois ritmos. Até à primeira quinzena de março, o investimento publicitário apresentou quebras bastante acentuadas em todos os meios, sendo que após o desconfinamento iniciado na segunda quinzena de março o mercado publicitário evidenciou uma convergência mais acelerada para valores pré-pandemia”, adianta o documento publicado pela CMVM.
O endividamento financeiro líquido total da Media Capital é superior a 88 milhões de euros – o que, ainda assim, representa uma diminuição de 6 milhões de euros em relação ao acumulado até maio de 2020.
A empresa liderada por Luís Cunha Velho informou ainda o mercado de que concluiu, no mês passado, o processo de refinanciamento, “o que permitiu reforçar o balanço através da extensão da maturidade das dívidas contratadas junto das entidades financeiras”.
Em causa está o facto de a 14 de maio a sociedade ter assinado um contrato com o BPI, o Santander Totta e o Banco BIC relativo à emissão de um programa de papel comercial para subscrição particular no montante máximo de 83 milhões de euros. Ontem, o grupo tinha utilizado cerca de 71 milhões de euros deste papel comercial.
O OPEX ajustado (soma dos custos da empresa) encontra-se nos 61 milhões de euros, mais 11% devido às despesas com a reestruturação. “De salientar, no entanto, que nos primeiros cinco meses de 2020, a pandemia levou à suspensão da produção audiovisual e do negócio de serviços multimédia, o que afeta a comparabilidade de gastos entre anos”, ressalva o grupo.
A empresa liderada por Luís Cunha Velho informou ainda o mercado de que concluiu, no mês passado, o processo de refinanciamento, “o que permitiu reforçar o balanço através da extensão da maturidade das dívidas contratadas junto das entidades financeiras”.
Em causa está o facto de a 14 de maio a sociedade ter assinado um contrato com o BPI, o Santander Totta e o Banco BIC relativo à emissão de um programa de papel comercial para subscrição particular no montante máximo de 83 milhões de euros. Ontem, a Media Capital tinha utilizado cerca de 71 milhões de euros deste papel comercial.
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