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Meios aéreos espanhóis não estão a ser usados nos fogos florestais

As autoridades estão preparadas para a evacuação da população, se as condições meteorológicas se agravarem e o incêndio voltar a lavrar.
  • EPA/ANTIONIO JOSE
23 Julho 2019, 09h25

As autoridades portugueses dizem que não está previsto, neste momento, o uso de meios aéreos espanhóis para combater os incêndios florestais em Portugal.

“Não está previsto empenhar meios espanhóis. De acordo com aquilo que é a situação atual e expectável, por enquanto ainda não está planeado o empenhamento de meios aéreos espanhóis”, adiantou o comandante Luís Belo Costa esta terça-feira, 23 de julho.

O comandante operacional da Proteção Civil alertou que os incêndios em Vila de Rei e Mação poderão voltar a agravar-se, se as condições meteorológicas piorarem. “O concelho de Vila do Rei até à zona norte de Cardigos, onde o incêndio está contido, é o que nos suscita a maior preocupação. Se as condições meteorológicas que prevemos se agravarem, e se não conseguirmos em tempo e com a velocidade que estes trabalhos permitem, podemos vir novamente a ter situações menos agradáveis do ponto de vista de evolução do incêndio”.

Devido ao risco de agravamento do incêndio, Luís Belo Costa avançou que as autoridades estão preparadas para evacuar populações. “Também por causa disso vamos fazer um empenhamento de pré-posicionamento de forças com competência própria para evacuações, nomeadamente a GNR, a Cruz Vermelha, o próprio INEM para socorrer vítimas “.

“Num esforço combinado entre estas três forças e num apoio sempre coordenado com a Segurança Social para eventuais realojamentos, se for caso disso. Neste momento, ainda não tivemos necessidade de fazer esses realojamentos, temos estado a deslocar pessoas, mas que depois regressam às suas habitações, com exceção de uma só pessoa, foi logo no primeiro dia”, afirmou o comandante.

Para o dia de hoje, as autoridades pretende continuar com os trabalhos de contenção e rescaldo dos incêndios em Vila de Rei e Mação. “Temos estes dois objetivos de trabalho. Um, trabalho de frente com material sapador, com máquinas, com equipas num trabalho combinado em disciplinas diferentes. Dois, trabalho de retaguarda, de prevenção com forças com competências próprias para o efeito para prevenir coisas que venham a correr menos bem”.

Para o incêndio de Vila de Rei, estão neste momento destacados 1.025 operacionais, apoiados por 328 veículos e dois meios aéreos, segundo dados compilados pela Vost.pt. Este incêndio já provocou 39 feridos, um dos quais em estado grave.

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