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Mineiro Aires: “Quase metade da água perde-se antes de chegar às torneiras”

O bastonário da Ordem dos Engenheiros tem um conhecimento profundo do setor da água, que considera estar muito desenvolvido, mas com problemas ainda por resolver, como o investimento na renovação da rede de abastecimento.
3 Setembro 2018, 07h33

Carlos Mineiro Aires tem uma longa experiência no setor da água em Portugal, no qual iniciou a carreira. Liderou o Instituto da Água durante mais de sete anos e também a SIMTEJO, a concessionária do sistema multimunicipal de saneamento dos municípios de Lisboa, Loures, Vila Franca de Xira, Amadora, Mafra e Odivelas. Na entrevista ao programa Decisores, diz que Portugal está na linha da frente quando se fala em abastecimento de água e saneamento básico, mas que falta ainda resolver problemas, como o das perdas no transporte.

Conhece bem o setor da água, que retrato é que faz do setor?

Portugal hoje é um país com muito boas infraestruturas no que diz respeito ao abastecimento de água e do saneamento básico. Longe vão os tempos em que o esgoto escorria diretamente para as praias e longe vão os tempos em que não sabíamos se a água que corria nas nossas torneiras era potável. Portanto, no que diz respeito a indicadores e ao desempenho, nós estamos nos lugares da frente no mundo. O mesmo acontece com a qualidade das águas doces do interior e das águas marítimas, e essa informação está completamente acessível ao público, o mesmo acontecendo com as análises à água potável.

No saneamento das águas e dos resíduos, temos um regulador que tem estado bem e com informação disponível. Todavia, existem situações que necessitam de ser fechadas.

 

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