O Ministério da Saúde começou a apertar o cerco e deu à Direção Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) um prazo de dois meses para explicar a reforma das Unidades Locais de Saúde (ULS) e a concentração de competências na mesma entidade, que retirou poderes a vários organismos no círculo do Ministério da Saúde.
O pedido da informação foi efetuado esta semana através de despacho. Na mesma comunicação, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, destaca a “reorganização das atribuições das diversas instituições do Sistema de Saúde, nomeadamente da Administração Central do Sistema da Saúde (ACSS), da Direção-Geral da Saúde (DGS), da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde (SGMS) e ainda das Administrações Regionais da Saúde (ARS)”.
“O estatuto do SNS estabeleceu que é dirigido, a nível central, por uma Direção Executiva e uma das atribuições (..) é monitorizar o desempenho e resposta do SNS”, lê-se ainda no despacho. Por isso mesmo, e para chegar ao cerne da questão, a ministra deu uma prazo de 60 dias (dois meses) para que a entidade liderada por Fernando Araújo “recolha toda a informação relevante sobre a adoção das alterações em curso” e informe a tutela sobre o “estado atual” das mesmas.
A pasta da Saúde pediu ainda uma “avaliação da sustentabilidade económico-financeira dos principais projetos a desenvolver pela DE-SNS, nomeadamente no que se refere à reorganização em modelo de ULS, a contratualização e a política de investimentos”.
No fundo, a tutela quer recolher informação sobre quatro áreas:
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