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Mota e BCP caem quase 2% mas não travam subida do PSI 20

As principais bolsas europeias perderam força esta quinta-feira, com os números da economia da Zona Euro a não gerarem grande entusiasmo perante o crescimento tímido do PIB no final de 2018. O crescimento homólogo é mesmo o ritmo mais lento nos últimos 5 anos.
31 Janeiro 2019, 17h08

As ações da Mota-Engil caíram -1,74% para 1,916 euros e as do BCP desceram -1,64% para 0,2399  euros e lideraram as quedas do índice da bolsa lisboeta que ainda assim fechou em terreno positivo (+0,17% para 5.127,18 pontos).

“De facto, tal como o que se verificou na Europa, o setor bancário foi hoje pressionado, tendo o BCP limitado ganhos superiores no índice PSI20”, dizem os analistas do BPI.

Mas há ainda a Jerónimo Martins a cair 1% e a Pharol a deslizar 1,31%, entre as que mais caíram.

Entre os seis títulos que fecharam no verde o destaque vai para a Semapa que valorizou 1,60% para 15,240 euros. Destaque ainda para a Galp que à boleia do preço do petróleo subiu 0,93% para 13,620 euros.

As principais bolsas europeias perderam força esta quinta-feira, com os números da economia da Zona Euro a não gerarem grande entusiasmo perante o crescimento tímido do PIB no final de 2018. O crescimento homólogo é mesmo o ritmo mais lento nos últimos 5 anos.

“Nota para Itália que entrou em recessão técnica. A Unilever, que apresentou fracas vendas, a Nokia, que mostrou projeções pouco animadoras, e a Ahold Delhaize, que foi revista em baixa, pesavam no índice de big caps”, salienta o analista da Mtrader Ramiro Loureiro.

A maioria das bolsas europeias terminou em baixa. A excepção vai para o índice da bolsa da City. O FTSE 100 fechou no verde a subir 0,34% para 6.965,21 pontos.

O índice global EuroStoxx 50 caiu 0,27% para 3.153,24 pontos. Ao passo que o CAC 40 fechou em alta de 0,23% para 4.986,22 pontos e o Dax em sentido oposto caiu 0,27% para 11.151,8 pontos.

Hoje foram também conhecidos os dados de emprego na Alemanha, a taxa de desemprego permaneceu no 5% esperado, mas o número de desempregados muda menos do que o esperado, quando se esperava que 14.000 desempregados tinham saído do desemprego, mas em vez disso, os dados publicados revelam que foram apenas 2000, por isso é pior do que o esperado. Além disso, as vendas no retalho caíram fortemente -4,3% quando se esperava uma queda de -0,5%.

Já em França, a descida de custos energéticos leva a queda expressiva da inflação . Pelo terceiro mês consecutivo houve um recuo, sendo que em janeiro terá sido de 50 pontos base para os 1,4%.

Em Espanha o Ibex caiu 0,34% para 9.040,5 pontos e em Milão a bolsa teve igual queda (-0,34%) para 19.704,6 pontos.

O petróleo valoriza em Londres 0,83% para 62,16 dólares e o WTI nos EUA valoriza 1,94% para 55,28 dólares.

O euro cai 0,24% para 1,1453 dólares a que não é alheio os dados da economia da Zona Euro que não geram grande entusiasmo perante o crescimento tímido do PIB no final de 2018. O crescimento homólogo é mesmo o ritmo mais lento nos últimos 5 anos. Sendo que é de realçar que Itália entrou em recessão técnica.

A dívida soberana alemã está em queda de 3,9 pontos base para 0,149%. Portugal também com os juros a caírem 4,7 pontos base para uma yield de 2,589% e Espanha vê os juros caíram 5,8 pontos base para 1,196%. Itália também com juros em queda de 1 ponto base para 2,589% apesar da recessão técnica (dois trimestre consecutivos em queda do PIB).

 

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