O Aliança, formado por Pedro Santana Lopes, acumulou um prejuízo de 19.146,77 euros no ano passado. O partido foi o único entre as forças políticas recentemente formadas que contabilizou prejuízos, apesar de, entre os partidos mais pequenos, o Partido Nacional Renovador (PNR) e o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS) também estarem em falência técnica.
Segundo dados revelados pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), o Aliança conta com 15,1 mil euros no ativo e um passivo de 34,2 mil euros, o que corresponde a mais de 19,1 mil euros de buraco nas contas. Já o Iniciativa Liberal, que também concorreu pela primeira vez a eleições este ano, apresentou um saldo positivo de 2,3 mil euros.
Apesar de as contas dos partidos mais pequenos, por norma, estarem mais equilibradas do que a dos maiores, na lista de 11 forças políticas que apresentaram resultados e que não elegeram nenhum deputado para a Assembleia da República ou para o Parlamento Europeu, destacam-se dois partidos que estão numa situação financeira mais frágil: a do PNR e do POUS.
O PNR apresentou em 2018 ativos de 6,8 mil euros e um passivo de 45 mil euros. Feitas as contas, o partido liderado por José Pinto Coelho tem um buraco de 38,2 mil euros. Já o POUS, apresentou ativos de 2,3 mil euros e uma dívida de 5 mil euros, o que corresponde a 2,7 mil euros.
Já o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (PCTP/MRPP) é, entre os partidos mais pequenos, o que apresenta melhor saúde financeira. O partido fechou 2018 com 125,3 mil euros nos bancos e uma dívida de 15,2 mil euros, o que perfaz um saldo positivo de 110.095,49 euros.
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