[weglot_switcher]

O que deve ter em conta no consumo colaborativo

O consumo colaborativo fomenta a partilha de serviços e bens que possuímos, para que haja um melhor aproveitamento dos mesmos. A partilha é uma forma inteligente de evitar o desperdício e poupar algum dinheiro.
15 Novembro 2019, 07h45

Precisa saber que está perante uma prática comercial que possibilita o acesso a bens e serviços, sem que haja necessariamente aquisição de um produto ou troca monetária entre as partes envolvidas. Exemplificando: alojamento para férias, transportes partilhados, aluguer de equipamentos, livros partilhados.

As trocas, partilhas, boleias sempre existiram na sociedade de consumo, no entanto, as tecnologias possibilitaram que novos modelos de negócio surgissem. Existe assim uma variedade de plataformas digitais que possibilitam que utilizadores que pretendem disponibilizar os seus bens ou serviços encontrem consumidores que estejam dispostos a partilhar.

É o consumo colaborativo. Este mecanismo de consumo está aí e procura aproximar o consumidor dos serviços e dos bens, facilitando a relação entre os pares.

Quais as vantagens deste negócio disruptivo?

O consumo colaborativo fomenta a partilha de serviços e bens que possuímos, para que haja um melhor aproveitamento dos mesmos. A partilha é uma forma inteligente de evitar o desperdício e poupar algum dinheiro.

Há perigos neste negócio?

Como os consumidores estabelecem uma relação de consumo através de plataformas online, sem conhecer o outro utilizador que disponibiliza o bem ou serviço, o risco de incumprimento existe e é até maior. A confiança é a palavra-chave nestes modelos de negócio. Porém, as plataformas também têm que assumir a responsabilidade no que toca ao funcionamento da mesma e têm o dever de acompanhar e desenvolver todas as diligências quando o consumidor apresenta um conflito ou reclamação.

O que se reivindica para segurança do consumidor?

A atuação das plataformas digitais tem de obedecer às regras do comércio eletrónico e ainda a toda a legislação setorial aplicável. A informação sobre áreas cruciais, como as condições gerais, políticas de privacidade e cookies, tratamento de reclamações, resolução de conflitos e cancelamentos, deve ser completa, clara e em português.

O futuro do consumo passa também pelo colaborativo, mas as regras destas novas relações não podem apagar as conquistas alcançadas em matéria de respeito e defesa dos direitos e legítimos interesses dos consumidores!

Informe-se sobre os seus direitos.

Procure-nos em: DECO MADEIRA na Loja do Munícipe do Caniço, Edifício Jardins do Caniço loja 25, Rua Doutor Francisco Peres; 9125 – 014 Caniço; deco.madeira@deco.pt; ou contacte-nos para o número: 968 800 489 ou 291 146 520.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.