A área social, a saúde, e o apoio à classe média serão as principais áreas de foco do Orçamento Regional para 2019. A garantia foi dada por Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional, durante a entrevista da edição de novembro do Económico Madeira que pode ser consultada aqui, onde o governante aborda, entre outros temas, as negociações em torno da taxa de juro do empréstimo com a República.
O Orçamento Regional será marcada pela continuidade pelo menos no que concerne à política fiscal.
“Queremos continuar a aliviar sobretudo nos impostos de rendimento e não mexer tanto nos impostos de consumo”, explicou o governante.
“Se nós dermos capacidade de rendimento a pessoa tem liberdade. Se quiser consumir vai pagar IVA, se quiser poupar faz uma gestão privada da sua poupança”, acrescentou o vice-presidente do executivo madeirense.
No que diz respeito ao baixar da carga fiscal às empresas Pedro Calado diz que a medida passa por “potenciar que as empresas tenham mais capacidade de investimento e de criar postos de trabalho”.
A intenção deste tipo de medidas passa por gerar “uma maior contribuição da segurança social, menos subsídios de desemprego” criando um ciclo que “permita o crescimento da economia e do consumo e o aparecimento de postos de trabalho”.
De referir que a entrega da proposta de Orçamento Regional e do Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da Madeira (PIDDAR) é realizado esta quinta-feira.
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