António Costa considerou hoje, na assinatura do acordo para a construção do novo aeroporto de Lisboa, que Portugal “pagou caro pela não decisão sobre o novo aeroporto” e que foram vários os setores prejudicados por este adiamento.
Em resposta às críticas, nomeadamente as que dão destaque ao estudo de impacto ambiental, António Costa realçou que não discute “se a decisão foi certa ou errada” porque “esta é a decisão”, salientou.
O primeiro-ministro recordou que tinha sete anos quando foi constituído o gabinete para estudo do novo aeroporto e que, cinquenta anos depois, o país pagou caro esse adiamento uma vez que o aeroporto da Portela não conseguiu acompanhar o desenvolvimento económico, prejudicando áreas como o turismo, da maior importância para o país, e não só.
“Cada dia a mais de atraso é mais um dia que se soma aos cinquenta anos de atraso”, lamentou António Costa. “A decisão deve ser tão consensual quanto possível. A decisão política tem que assentar em informação segura e partilhada por todos”, realçou.
Investimento ronda 1,1 mil milhões de euros
O Governo assinou hoje, dia 8 de janeiro, na base aérea do Montijo, o memorando de entendimento com o grupo francês Vinci, detentor da concessão da ANA, para o modelo de financiamento do investimento no novo aeroporto do Montijo e para a ampliação do aeroporto Humberto Delgado.
O investimento deverá rondar cerca de 1,1 mil milhões de euros, sendo integralmente custeado pela Vinci, incluindo não apenas estes dois aeroportos, mas também as infraestruturas de acessibilidades e as indemnizações à Força Aérea para sair da base aérea do Montijo.
Este acordo é assinado, mas as obras no Montijo só poderão avançar depois de uma parecer favorável da APA – Agência Portuguesa do Ambiente sobre o respetivo estudo de impacto ambiental.
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