O PCP, através do deputado Bruno Dias, questionou ontem o governo sobre o facto de estar “sem autorizar a entrada de trabalhadores para a Manutenção do Metropolitano”.
Para os comunistas, o governo persiste em não permitir a contratação destes novos trabalhadores, “apesar necessidade urgente”, dos “pedidos públicos e insistentes da própria Administração do Metropolitano de mais 22 trabalhadores”, “do inferno para os utentes que está a implicar a paralisação de mais de 30 comboios”, e dos “compromissos públicos do governo, reafirmados pelo próprio primeiro-ministro”, de que o seu governo “apostava no combate à precariedade e na promoção do trabalho com direitos”.
O protesto do PCP surge após o secretário de estado adjunto do ministro do ministro do Ambiente ter anunciado aos representantes dos trabalhadores do Metro que não irão ser contratados novos trabalhadores, sendo essas funcções subcontratadas a um prestador de serviços.
“Esta decisão”, queixa-se o PCP, “surge num momento em que o Orçamento de Estado para 2018 já desbloqueou a possibilidade de contratação de trabalhadores para as empresas públicas de transporte”, o que, no entender dos comunistas, “a torna ainda mais estranha”.
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