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Pedro Calado constata redução de 22% da dívida da Madeira, enquanto a dívida de Portugal cresceu 11%

Sobre o investimento público, o governante referiu que a taxa de execução do plano de investimento e desenvolvimento da Região anda à volta dos 70 a 75%, com um peso de 600 milhões de euros por ano.
  • Foto Arquivo
5 Setembro 2019, 11h40

O Vice-Presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, apontou esta quinta-feira que a dívida da Madeira reduziu 22% entre 2012, altura em se situava nos 6,6 milhões de euros. Ao mesmo tempo, refere que a dívida a nível nacional cresceu 11%.

Pedro Calado previu, durante a conferência anual “Os Desafios da Região”, organizada no Funchal pelo Económico Madeira e o Jornal Económico, com o apoio da Abreu Advogados e da Empresa de Eletricidade da Madeira, com o alto patrocínio do Governo Regional, que daqui a quatro anos, ou seja, no final da próxima legislatura, que o peso da dívida sobre o PIB já vai estar abaixo dos 80%.

“Se mantivermos o ritmo de redução da dívida pública que temos vindo a fazer nos últimos anos, daqui a quatro anos, portanto no final da próxima legislatura, não estamos a falar daqui a 20 anos, o peso da dívida sobre o PIB já vai estar abaixo dos 80%, vamos estar na casa dos 75%, quando a média europeia anda à volta dos 80%”, frisou.

Pedro Calado sublinhou a importância do investimento público numa região com as especificidades da Madeira. “Não podemos dar-nos ao luxo de não fazermos investimento público numa região pequena como a nossa”.

Pedro Calado disse mesmo que quem quer limitar o investimento público na Madeira, quer estagnar a economia.

Ainda em relação ao investimento público, “temos feito desde o final de 2016 na ordem dos 600 milhões de euros por ano. Temos uma taxa de execução do nosso plano de investimento e desenvolvimento da Região à volta dos 70%, mesmo 75%”, referiu.

“Facilmente dá para perceber o nível de realização dos nossos investimentos, quão importante é para a nossa economia, que é uma economia pequena, com 255 mil habitantes e depende do investimento público”.

Sobre esta matéria, o governante compara a previsão do Governo Regional, com investimentos atuais na ordem dos 600 milhões, com a de outro partido que se candidata às eleições regionais de fazer investimentos anuais na ordem dos 100 milhões de euros. “É melhor estar quieto”.

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