Luís Montenegro diz estar “muito tranquilo” em relação à eleição da liderança do Partido Social Democrata (PSD). O candidato que concorre numa inédita segunda volta com o atual líder Rui Rio, votou este sábado na cidade de Espinho. “Espero que seja um dia de vitalidade e democracidade, num grande partido como é o PSD e que a partir de agora, todos nos possamos reunir em torno daquele que vier a ser eleito pelos militantes do PSD”, referiu aos jornalistas.
Caso vença as eleições, Luís Montenegro deixou expressa a vontade de que irá estar empenhado “desde o primeiro minuto em lançar-me à conquista da confiança dos portugueses. O PSD é um grande partido, com uma força e vivacidade que faz falta à democracia portuguesa”.
O candidato fez questão de salientar a importância destas eleições para o país. “Portugal precisa de uma oposição forte, firme e precisa também de uma alternativa política para futuramente podemos enveredar por um ciclo de desenvolvimento muito mais intenso e que chegue ao quotidiano das pessoas nos seus mais diversos domínios”.
Luís Montenegro assumiu que é necessário apresentar a Portugal “uma alternativa a este Governo socialista, que como já percebemos está a atrasar o desenvolvimento do país, está a empatar o desenvolvimento do país e a portar-se como um verdadeiro Governo de ‘deixa andar’, que não tem capacidade reformista e transformadora”.
Questionado sobre poder contar com os votos de Miguel Pinto Luz, candidato derrotado na primeira volta, Luís Montenegro assumiu que “é sabido que a grande maioria dos apoiantes do engenheiro Pinto Luz, me apoiam nesta segunda volta, mas isso por si só, não tem outro significado que não esse”.
Já sobre o boicote na Madeira, o candidato realçou que essa situação “representa um falhanço de articulação e coordenação política através da gestão administrativa da campanha eleitoral. Este processo fica manchado pelo facto de haver militantes impedidos de exercer o seu direito de voto”.
Luis Montenegro vai mais longe, frisando que “esta situação devia ter sido evitada e acautelada com o tempo, sabendo-se que sempre houve uma disparidade das regras aplicadas aos militantes das regiões autónomas. Infelizmente não houve capacidade para tratar disso a tempo e só posso lamentar e desejar que as eleições não tenham como desfecho final, de ficarmos com a dúvida de qual seria o resultado final se os militantes da Madeira tivessem participado”.
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