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Portugueses dispostos a comprar vacinas extra Plano se o médico aconselhar

No âmbito da Semana Europeia da Vacinação, que decorre entre 23 a 29 de abril, a 2 Logical desenvolveu um estudo onde conclui que só 59,2% dos inquiridos conhece a calendarização deste programa.
24 Abril 2018, 18h32

A maioria dos portugueses (76,5%) está disposta a comprar vacinas pediátricas que não estejam incluídas no Programa Nacional de Vacinação (PNV) se o médico recomendar essa aquisição, revela o estudo “Percepção do Valor das Vacinas”, elaborado pela empresa de estudos de mercado e consultoria na área da saúde 2 Logical.

Apresentado pela Comissão Especializada de Vacinas da Associação Portuguesa Da Indústria Farmacêutica (Apifarma), no âmbito da Semana Europeia da Vacinação, que decorre entre 23 a 29 de abril, o trabalho conclui que 96,3% dos portugueses inquiridos defende que todas as vacinas pediátricas devem ser integradas no PNV e, portanto, serem gratuitas.

A mesma investigação evidencia que só 59,2% dos inquiridos sabe qual é a calendarização deste programa do Ministério da Saúde, no entanto, 88,4% garante que tem conhecimento sobre quais as próximas vacinas a serem administradas e 84,7% afirma que as tem em dia.

De acordo com a análise, com base em entrevistas realizadas entre 19 de março e 8 de abril a uma amostra de 2.000 indivíduos, 100 pediatras, 175 clínicos gerais e 200 enfermeiros, 41,6% dos médicos de clínica geral, 70,3% dos pediatras e 63,4% dos enfermeiros inquiridos concorda com o alargamento das vacinas incluídas no PNV a grupos específicos de pessoas. Os profissionais de saúde respondentes adiantam ainda que as vacinas extra-PNV que mais recomendam são as contra a Gripe, Meningococo, Rotavírus, Papilomavirus Humano (HPV) e Hepatite A e B.

“O estudo evidencia que os portugueses têm um conhecimento sólido quanto aos benefícios e à importância da vacinação. A maioria dos inquiridos, quer a população em geral quer os profissionais de saúde, afirmam dar muita importância à vacinação e reconhecem que as vacinas têm contribuído para a erradicação de doenças a nível mundial”, refere a Apifarma, num comunicado enviado esta terça-feira.

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