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“Programa de incentivo ao abate é extremamente importante”

O diretor-geral da Audi Portugal partilha a visão da marca premium alemã para o mercado nacional. Defende a entrada em vigor do programa de incentivo ao abate, que também visa a mobilidade sustentável, e elogia o cheque para o carro elétrico, mas considera que devia ser “mais ambicioso”, para chegar a mais famílias. Peso de viaturas eletrificadas nas vendas vai atingir 75% em um ano.
15 Março 2024, 11h30

Nuno Mendonça conta com 25 anos de experiência no mercado automóvel premium. Lidera a Audi Portugal desde o final de 2020, escolhido pelos novos donos da SIVA, os austríacos da Porsche Holding, com o objetivo de recuperar as vendas da marca premium alemã que vive o desafio da descarbonização de forma acelerada: a partir de 2030 vai passar a vender apenas carros 100% elétricos em Portugal, antecipando a meta global da marca em três anos.

O Governo anunciou um programa de incentivo ao abate que ficou no armário com as eleições. Quando houver novo executivo, deve entrar em vigor?
É extremamente importante, até porque a forma como esse incentivo ao abate foi desenhado tem em consideração alguns incentivos para o mercado dos elétricos e dos plug-ins, que acreditamos que devem ser os privilegiados em Portugal, porque é fundamental que o país faça a sua transição energética e que também chegue às famílias, para que possam ter condições e incentivos para fazer essa mudança. Vemos com muito bons olhos a entrada em vigor o mais rápido possível desse programa ao abate.

O cheque de compra de carro elétrico deve continuar a vigorar? Isto apesar de a dotação total ter sofrido um recuo este ano…
Devia ser mais ambicioso, deveria chegar a mais famílias. É sempre um incentivo importante. Acreditamos que, sobretudo ao nível dos particulares, alguma coisa mais significativa deve ser feita para que as famílias também possam beneficiar de todas as inúmeras vantagens das viaturas elétricas. Acreditamos que esta massificação da eletrificação no mercado português é crucial e, para tal, esses incentivos aos particulares são chave.

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