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Proprietário do Arsenal rejeita oferta de compra pelo dono da Spotify

Daniel Ek explicou através das redes sociais que os proprietários norte-americanos do clube da Premier League rejeitaram a sua oferta formal de comprar o Arsenal, que poderá ser superior a dois mil milhões de euros.
17 Maio 2021, 12h40

O histórico clube londrino vive momentos atribulados na sequência do fracasso Superliga Europeia, do qual foi um dos doze clubes fundadores, a que se acrescenta os resultados a nível desportivo com o Arsenal FC a arriscar não participar nas competições europeias na próxima temporada.

Os adeptos têm pressionado a ‘Kroenke Sports and Entertainment’ (KSE) a vender o clube, mas a mais recente oferta do cofundador da plataforma de música Spotify, Daniel Ek, foi prontamente rejeitada, revela o portal “Palco 23”.

Daniel Ek explicou através das redes sociais que os proprietários norte-americanos do clube da Premier League rejeitaram a sua oferta formal de comprar o Arsenal. Embora os números não sejam oficiais, a imprensa britânica aponta para uma oferta que avaliou a equipa em 1,8 mil milhões de libras (2,1 milhões de euros).

“Informações imprecisas surgiram hoje a dizer que eu não fiz uma oferta pelo Arsenal Football Club”, escreveu Ek na sua conta oficial no Twitter no sábado. “Acho que é importante corrigi-lo”, disse ele, explicando que “esta semana foi feita uma oferta a Josh Kroenke que incluía participações dos sócios, representação no conselho e uma ação de ouro para os fãs”.

“Eles (KSE) responderam que não precisam do dinheiro”, explicou Ek sobre a reação do grupo à sua oferta, embora tenha alertado que “respeito a decisão deles, mas continuo interessado no caso de a situação mudar”. Os planos de Ek incluem trazer de volta lendas do clube como Patrick Vieira, Thierry Henry e Dennis Bergkamp para assumir diferentes funções na gestão do Arsenal.

Stan Kroenke, proprietário da KSE, ingressou no conselho de diretores do Arsenal em 2008 com uma participação minoritária no clube, continuando a acumular ações até se tornar o acionista maioritário três anos depois. Embora não tenha sido até 2018, quando ele comprou as ações de Alisher Usmanov, que assumiu o controlo total do emblema londrino.

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