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PSD-Madeira questiona Governo da República acerca da falta de investimento nas esquadras da PSP na Região

Em resposta à sua intervenção, a deputada ouviu, da parte do Secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, que os investimentos avançariam, na sua larga maioria em 2022, estando prevista uma intervenção na Esquadra do Porto Moniz, precisamente uma das que considera que não estão sinalizadas com graves carências.
16 Janeiro 2020, 15h25

Foi na audição ao Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que a deputada do PSD-Madeira Sara Madruga da Costa, voltou a trazer ao debate o “desinvestimento evidente”, por parte do Governo da República, nas Esquadras da Polícia de Segurança Pública da Madeira, assim como no reforço dos seus efetivos. Compromissos que, segundo vincou, “foram assumidos para 2019 e agora, conforme resposta do Ministro, novamente prorrogados, na sua maioria, para 2022”.

A deputada afirmou que na anterior legislatura o PSD-Madeira alertou para a necessidade de um maior investimento nas Esquadras da Região e para o reforço dos seus efetivos, bem como foi defendida a necessidade de uniformização do subsídio de insularidade a todas as forças de segurança na Região, abrangendo a PSP, GNR e a Polícia Marítima.

Neste sentido, Sara Madruga da Costa vincou que “existem Esquadras na Região que ficaram de fora sa Lei de Programação de infraestruturas e equipamentos, onde chove dentro, como é o caso da Calheta, algumas que estão fechadas e que continuam, quatro anos depois, a aguardar pela escolha de um novo local, como é o caso da Ponta do Sol, outras que aguardam a mudança de local, como é o caso de Santa Cruz, e, ainda, as que funcionam numa garagem e que parecem finalmente ter a esperança de um novo local, como é o caso do  Porto Santo”.

Uma situação que considera “inadmissível”, sobretudo atendendo ao serviço público que estas forças de segurança prestam e devem estar aptas a prestar aos cidadãos, em nome da segurança coletiva, “que se coloca em causa devido à incapacidade de resposta do Estado Português em colmatar estas necessidades e em resolver problemas que se arrastam, há vários anos, prejudicando quer os profissionais que trabalham nestes espaços, quer a própria população que é, por estes, servida”.

Em resposta à sua intervenção, a deputada ouviu, da parte do Secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, que os investimentos avançariam, na sua larga maioria em 2022, estando prevista uma intervenção na Esquadra do Porto Moniz, precisamente uma das que considera que não estão sinalizadas com graves carências.

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