[weglot_switcher]

Reino Unido prepara-se para gastar 1,1 mil milhões de euros no supercomputador mais poderoso do mundo

O supercomputador vai criar uma atmosfera digital em escala real recorrendo a dados como a velocidade do vento, temperaturas e pressão do ar. O grande objetivo é criar previsões atmosféricas mais precisas, substituindo as de larga escala que estão em funcionamento.
18 Fevereiro 2020, 07h35

Na sequência das várias tempestades que têm fustigado a ilha britânica, o Governo do Reino Unido vai munir o seu serviço de meteorologia nacional – ‘Met Office’ (MET) com o computador mais poderoso do mundo, num investimento de 1,2 mil milhões de libras (1,1 mil milhões de euros), segundo o Engadget.

Segundo o MET, o supercomputador vai criar uma atmosfera digital em escala real recorrendo a dados como a velocidade do vento, temperaturas e pressão do ar. O grande objetivo é criar previsões atmosféricas mais precisas, substituindo as de larga escala que estão em funcionamento. Com esta “ajuda” os meteorologistas vão poder prever acontecimentos naturais com maior precisão e, consequentemente, preparar as equipas de emergência com mais antecedência.

Penelope Endersby, presidente executiva do Met Office, disse que o supercomputador também vai ajudar a monitorizar as alterações climáticas e ajudar a “apoiar a transição para uma economia de baixo carbono em todo o Reino Unido”. Adicionalmente, algumas universidades vão poder utilizar o supercomputador em pesquisas relacionadas com a inteligência artificial e design de medicamentos.

A primeira parte da instalação do computador mais poderoso do mundo só vai acontecer em 2022 e, na primeira versão, já será seis vezes mais potente do que os computadores utilizados pelo MET. Cinco anos depois, em 2027, terminada a segunda fase da instalação, o supercomputador já terá vinte vezes mais potência do que os atuais modelos utilizados.

Este é o maior investimento de sempre do MET e, segundo estimam, o supercomputador vai mudar completamente a maneira como funciona o serviço. Segundo Penelope Endersby “fará a diferença para todos os indivíduos, todos os departamentos governamentais, todos os setores, conforme as pessoas forem confirmando que as previsões ficarão cada vez melhores”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.