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Secretaria da Educação diz ser contraproducente suspender aulas presenciais na Madeira

A secretaria da Educação defende que “não havendo até agora, transmissão comunitária ativa na região, e tendo havido resposta positiva às situações ocorridas pelo atual sistema implementado, seria contraproducente suspender as aulas presenciais ou introduzir fatores que conduzam à aglomeração de pessoas em espaços não controláveis”.
  • Doutor Finanças
25 Novembro 2020, 08h31

A Secretaria Regional da Educação diz que para a segurança da comunidade educativa e famílias “é mais adequado, do ponto de vista preventivo perante o atual cenário pandémico”, a continuação de aulas presenciais. A tutela da educação diz que seria contraproducente suspender as aulas presenciais face à situação epidemiológica que se vive na região. A comunidade educativa é constituída por cerca de 42.000 alunos, 6.000 professores, e4.000 funcionários.

“Não havendo até agora, transmissão comunitária ativa na região, e tendo havido resposta positiva às situações ocorridas pelo atual sistema implementado, seria contraproducente suspender as aulas presenciais ou introduzir fatores que conduzam à aglomeração de pessoas em espaços não controláveis”, diz a secretaria da Educação. A secretaria regional refere que cerca de 2% dos alunos (800), estiveram em aulas não presenciais em resultado da ativação de planos de contingência.

“Ou seja, um número residual. Assim, não se justificam a aplicação na região das tolerâncias de ponto, da limitação de circulação de cidadãos entre concelhos e dos consequentes confinamentos, decretados pelo Governo da República com o objetivo de mitigar o alastrar da situação pandémica no território continental, onde a situação é muito mais grave do que na região”, defende a secretaria da Educação.

A secretaria sublinha que todos os estabelecimentos de ensino da região têm planos de contingência “que estabelecem os procedimentos e as medidas profiláticas adequadas acrescentando que até ao momento não surgiram situações de descontrolo, “nem existem quaisquer cadeias de transmissão ativas, sendo que o número de casos reportados ao universo estudantil na sua maioria tem origem na comunidade externa à escola”.

É ainda dito que em todas as situações que já foram reportadas, “os encarregados de educação avisam atempadamente o estabelecimento de ensino, no qual são imediatamente acionadas as medidas preventivas que se impõem, como aliás tem sido do conhecimento da opinião pública”.

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