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Sindicatos acusam Cruz Vermelha de dar “o dito por não dito” nas negociações do AE

Para esta terça-feira, 20 de fevereiro, estava agendada nova ronda negocial mas, segundo os sindicatos, a CVP, “mais uma vez”, o adiamento, “continuando a não respeitar o processo negocial”.
  • Mais conhecido como Palácio das Janelas Verdes, foi adquirido pela Cruz Vermelha Portuguesa em 1919
19 Fevereiro 2024, 17h26

A FENPROF – Federação Nacional dos Professores | FNSTFPS – Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais | SEP – Sindicato dos Enfermeiros Portugueses | STSS – Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica acusam a Cruz  Vermelha Portuguesa de “dar o dito por não dito” no processo negocial do Acordo de Empresa (AE).

Estas organizações negoceiam desde 2016, em sede de negociação na DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, o clausulado de um Acordo de Empresa com os representantes da Cruz Vermelha Portuguesa.

“É de difícil compreensão a dilação no tempo que teve sempre como protagonista a Cruz Vermelha Portuguesa, que ao longo dos anos foi protelando e colocando “entraves” ao processo negocial em curso, apresentando como motivo a sua Missão humanitária, mas sem colocar em causa o negociado até ao momento”, acusam esta segunda-feira, em comunicado enviado às redações.

Dizem ainda que “o processo negocial sofreu um revés provocado pela presente comissão negociadora da Cruz Vermelha quando foi apresentada aos sindicatos uma proposta que rompeu com tudo o que até então tinha sido negociado e merecido a concordância de todas as partes”.

A Cruz Vermelha Portuguesa é juridicamente uma ONG (Organização Não Governamental), parceira do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) e recebe apoios financeiros do Estado nas várias vertentes que desenvolve.

 

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