O site do Parlamento Europeu dedicado à testagem dos eurodeputados está a ser investigado pela agência reguladora da privacidade online da União Europeia (UE), depois de uma queixa colocada por um grupo ativista de que a página poderia estar a fornecer informações ilegalmente a companhias norte-americanas, reporta a Reuters.
A Autoridade Europeia para a Proteção de Dados (EDPS) está a investigar a situação, que foi reportada pela NOYB, uma organização não-governamental dedicada à proteção da privacidade dos cidadãos europeus no ciberespaço, na sequência de queixas de legisladores europeus.
Estes, ao acederem à página, verificaram que existiam cerca de 150 pedidos de sites terceiros, incluindo das empresas norte-americanas Google e Stripe. Tal ação configura uma violação das leis comunitárias, depois de uma decisão de 2019 do Tribunal de Justiça da UE ter determinado que é necessário consentimento explícito para a recolha deste tipo de dados.
A organização responsável pela queixa é liderada por Max Schrems, um ativista austríaco que conseguiu derrotar em tribunal o Facebook em dois processos distintos que obrigaram a maior rede social do mundo a alterar a forma como recolhe dados no mercado europeu.
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