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Startup Glooma vence prémio da ANI pela inovação no diagnóstico do cancro da mama

A empresa de tecnologia ligada à saúde recebeu 2.500 euros e um troféu chamado “Árvore do Conhecimento” para simbolizar valores de excelência científica e relevância socioeconómica.
18 Abril 2024, 21h51

A startup portuguesa Glooma venceu esta quarta-feira mais um prémio pelo trabalho que tem desenvolvido no diagnóstico doméstico do cancro da mama. Os empreendedores por detrás da luva “SenseGlove” ganharam os BfK Awards, no âmbito do programa Born from Knowledge (BfK) da Agência Nacional de Inovação e dos Prémios Empreende XXI do BPI e Dayone (CaixaBank).

A empresa de tecnologia de saúde recebeu 2.500 euros e um troféu chamado “Árvore do Conhecimento” para simbolizar valores de excelência científica e relevância socioeconómica. De facto, a administradora da ANI destacou “a grande importância do projeto para a sociedade”. “Cada vez mais em Portugal há uma transferência de conhecimento para a economia efetiva, cada vez mais a ciência é pensada para resolver os problemas sociais e económicos com que nos confrontamos e isso não podia ser mais positivo”, afirmou Sílvia Garcia, em comunicado divulgado esta quinta-feira.

A inovação criada pela Glooma é uma luva com sensores e algoritmos para fazer autoexame mamário e tentar aumentar a deteção precoce do cancro de mama e, consequentemente, as taxas de sobrevivência dos doentes. Trata-se de um dispositivo médico portátil que deteta alterações no tecido mamário, com o apoio de uma aplicação móvel, e complementa as consultas de rotina e exames de rastreio. Com uma notificação, o sistema lembra às(aos) utilizadoras(es) por email ou telemóvel a necessidade de realização do exame doméstico e compara os resultados dos últimos que foram realizados.

A prova de conceito e validação clínica do produto da Glooma foi feita em 40 pacientes (homens e mulheres) e teve 88% de taxa de sucesso e apenas 12% falsos positivos. Os primeiros pilotos pagos da SenseGlove encontram-se a ser distribuídos. No próximo ano, o plano é registar o produto na FDA – Food and Drug Administration.

Desde 2017, a ANI premiou cerca de 50 projetos e startups, nascidos da investigação académica ou em concursos e prémios de inovação promovidos por entidades com Altice, Crédito Agrícola, BPI, Glintt, PortugalFoods e Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).

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