O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) disse hoje, no parlamento, que há falta de trabalhadores na entidade que lidera e que é fácil funcionários com salários mais baixos saírem por melhores condições.
Numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças, José Almaça afirmou que há “falta de meios” na ASF e que já há alguns anos que a contratação de trabalhadores se faz sobretudo de jovens saídos das universidades a quem é dada formação interna ao longo dos anos.
“Eles aguentam-se enquanto não tiverem outras oportunidades, porque temos quadros que participam em reuniões internacionais, responsáveis de grupos trabalho a ganhar mil e poucos euros há anos. É um risco que temos se nada for feito, porque facilmente o mercado os vai buscar”, afirmou aos deputados´.
Ainda na audição, quando questionado sobre o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, José Almaça disse que a ASF não tem um representante no secretariado permanente deste órgão por falta de recursos humanos.
O regulador dos seguros precisa da autorização do Ministério das Finanças para contratar, tendo o ano passado tido autorização para contratar 20 pessoas. Contratou 14 uma vez que, segundo o presidente, não encontraram mais pessoas com qualificações adequadas.
Este ano, disse, o regulador dos seguros estava à espera do decreto-lei de execução orçamental para fazer mais pedidos de contratações ao gabinete liderado por Mário Centeno, esperando que se façam novas contratações depois do verão.
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