Um grupo de investidores da chinesa ByteDance (empresa-mãe do TikTok), querem assumir o controlo da aplicação e avaliaram a rede social em 50 mil milhões de dólares (cerca de 42,5 mil milhões de euros), significativamente mais do que concorrentes como o ‘Snapchat’, avançaram fontes à “Reuters”.
Segundo a agência noticiosa, a ByteDance recebeu proposta de alguns dos seus investidores, incluindo a Sequoia e a General Atlantic, que querem passar a deter uma posição maioritária na app.
A oferta avalia o Tik Tok em 50 vezes mais do que a receita projetada para 2020 de mil milhões de dólares (850 milhões de euros), de acordo com as fontes da “Reuters”, mas ainda não se sabe se o fundador e presidente-executivo da ByteDance, Yiming Zhang, estará satisfeito com a oferta.
A ByteDance, com sede em Pequim, está, assim, a considerar diversas hipóteses para a empresa, numa altura em que os Estados Unidos pressionam para a banir do país. O TikTok permite aos utilizadores criarem vídeos curtos com efeitos especiais e tornou-se muito popular entre os adolescentes, inclusive os portugueses. O sucesso da aplicação, que ganhou outra dimensão na quarentena, ajudou a transformar a ByteDance num dos poucos grupos chineses verdadeiramente globais.
O Comité de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS – sigla em inglês), que analisa acordos de aquisições estrangeiras quanto a possíveis riscos à segurança nacional, levantou preocupações sobre a segurança dos dados pessoais que a TikTok manipula sob o seu proprietário chinês.
https://jornaleconomico.pt/noticias/o-potencial-do-tik-tok-para-as-marcas-portuguesas-538203
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