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Trabalhadores custam em média 17 euros por hora aos empregadores

Portugal é o 20º país da UE onde os custos por hora com trabalhadores são mais acentuados. Entre salários, despesas com vestuário, impostos, subsídios e outros custos, em Portugal gasta-se menos de metade do que a média da zona euro.
27 Março 2024, 12h23

Portugal ocupa a 20ª posição entre os estados-membros da União Europeia onde os custos por trabalhador são mais elevados para os respetivos empregadores, de um total de 29 cujos dados estão disponíveis. Em 2023, a média na economia portuguesa foi de 17 euros por hora por trabalhador (5,6% acima dos 16,1 euros alcançados em 2022).

Os valores foram revelados pelo Eurostat, que indica que em causa estão todos os custos associados a cada trabalhador (desde compensações, como é o caso dos salários, até às formações de trabalhadores, despesas com o recrutamento, vestuário, impostos e subsídios, entre outros). Os valores reúnem dados dos vários sectores da economia, incluindo a administração pública.

Os valores são substancialmente superiores na zona euro e na UE, calculados em 35,6 e 31,8 euros, respetivamente. Em causa estão subidas de 4,8% e 5,3%, pela mesma ordem, já que, em 2022, os valores atingiram 34,0 para a zona euro e 30,2 euros para a UE.

Os valores mais baixos foram registados na Bulgária (9,3 euros), Roménia (11,0 euros) e Hungria (12,8 euros), ao passo que os mais elevados observaram-se no Luxemburgo (53,9 euros), Dinarca (48,1 euros) e Bélgica (47,1 euros).

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