Lisboa tem 48 mil casas sem habitação e uma em cada três casas no centro da cidade não tem ocupação. “Isto é bizarro quando ouvimos dizer que é preciso aumentar o número de casas. Isto é um desafio e uma oportunidade para o mercado com preços acessíveis” referiu Filipa Roseta, vereadora da habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
A também arquiteta foi uma das convidadas da “Talk Arquitetura – Novas Oportunidades Urbanas” que teve lugar este sábado no Palácio dos Arcebispos, conhecido também por Palácio da Mitra, em Lisboa, e que contou com o Jornal Económico como media partner, numa iniciativa integrada na sétima edição da “Lisbon Week”.
Além dos espaços por habitar, Filipa Roseta salientou que existem mais duas oportunidades para dinamizar a cidade de Lisboa: as avenidas, destacando a da Liberdade e Almirante Reis, mas realçando que as restantes não estão projetadas enquanto um espaço construído. “No século XXI é preciso imaginar esses espaços”, salientou.
Outra das oportunidades são os bairros sociais. A vereadora sublinhou que Lisboa possui 25 atualmente mil casas, onde vivem cerca de 65 mil pessoas em más condições e que precisam de melhorias.
“Temos neste momento um grande programa através da comunidade europeia para investir nesses bairros e podemos ter aqui uma oportunidade sobre aquilo que eles podem ser. Mais do que projetar a cidade é preciso projetar a cidade com as pessoas”, defendeu.
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