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Vanezuela vai ativar conselho militar para criar sistema de armas independente

Segundo Nicolás Maduro, o apoio da Rússia, China, Irão, Cuba, “e de muitos outros países irmãos do mundo”, é uma questão de “cooperação militar em termos de ciência e tecnologia, no sistema de armas”.
24 Outubro 2020, 19h55

A Venezuela vai ativar um Conselho Militar Científico e Tecnológico para, com o apoio da Rússia, China, Irão e Cuba, criar um sistema de armas independente, anunciou o Presidente Nicolás Maduro.

“Estamos a rever os preparativos para o centenário da Aviação Militar Bolivariana e vamos ativar por ‘todo lo alto’ o Conselho Científico Tecnológico Militar, que vai dar independência ao sistema de armas da Venezuela”, disse.

Nicolás Maduro falava durante uma reunião do Estado-Maior Superior com os comandantes das Regiões Estratégicas de Defesa Integral (REDI) e das Zonas Operacionais de Defesa Integral (ZODI), das Forças Armadas da Venezuela, transmitida pela televisão estatal venezuelana.

A reunião esteve centrada nos preparativos para o “simulacro eleitoral” previsto para domingo, antes das eleições parlamentares marcadas para 6 de dezembro.

Segundo Nicolás Maduro, o apoio da Rússia, China, Irão, Cuba, “e de muitos outros países irmãos do mundo”, é uma questão de “cooperação militar em termos de ciência e tecnologia, no sistema de armas”.

“Vamos instalar esse Conselho Científico, em duas ou três semanas, com todos os recursos e o apoio logístico, físico e institucional (…) vai voar alto e será de grande utilidade para a tecnologia, a ciência e a indústria militar. O país e o mundo vão ficar impressionados”, disse.

O Presidente da Venezuela insistiu que a Venezuela conta “com mentes brilhantes, profissionais e científicos de qualidade” para levar a cabo o Conselho Científico.

Por outro lado, voltou a acusar a vizinha Colômbia de estar a preparar “mil mercenários” para agredir militares venezuelanos e criar instabilidade na Venezuela e pediu às Forças Armadas venezuelanas para “estarem atentas e preparadas perante as agressões” pelas quais responsabilizou o seu homólogo colombiano, Iván Duque.

Maduro instou ainda os militares a defender a fronteira terrestre com o vizinho país e as fronteiras marítimas com o mar das Caraíbas.

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