[weglot_switcher]

Wall Street arranca em força corrigindo perdas causadas pela Omicron

O final da semana passada foi afetado pelas preocupações geradas pela nova variante da Covid-19 descoberta na África do Sul, que empurrou para baixo as bolsas norte-americanas. Esta segunda-feira, os sectores mais castigados corrigiram grande parte das perdas, com o turismo e as viagens aéreas a liderarem.
29 Novembro 2021, 15h08

Wall Street arrancou a primeira sessão da semana em força, corrigindo as perdas assinaláveis da última sexta-feira, com os investidores a reavaliarem o perigo que constitui a variante Omicron da Covid-19 depois do impacto inicial da sua descoberta.

O Dow Jones subiu cerca de 360 pontos, ou 1,03%, no início da sessão, chegando aos 35.259,10 pontos. O S&P 500 subiu até aos 4.645,68 pontos, com um avanço de 1,10%, enquanto o Nasdaq valorizou até aos 15.689,8 pontos, ou seja, 1,33%.

Os mercados voltaram da semana encurtada pelo Dia de Ação de Graças com correções significativas, depois das grandes perdas da última sessão, causadas pela preocupação em torno da nova variante da Covid-19 descoberta na África do Sul e as possíveis implicações para a recuperação económica global.

Os primeiros indicadores de que a variante não será mais agressiva do que a Delta, atualmente a predominante a nível mundial, tranquilizaram os mercados, que anteciparam consequências mais gravosas, como novos confinamentos.

O sector da aviação foi, juntamente com o do turismo, dos principais afetados pelas notícias da semana passada e, por conseguinte, mostram agora os ressaltos mais expressivos depois dessa desvalorização. Assim, títulos como a American Airlines ou a United Airlines vão subindo 2,3 e 0,79%, respetivamente, enquanto as cotadas ligadas à indústria dos cruzeiros valorizam na casa dos 5%.

O sector tecnológico também está em destaque na sessão desta segunda-feira, depois de notícias que apontam para a saída do fundador do Twitter, Jack Dorsey, da liderança da plataforma. O título da rede social vai avançando 5% com as notícias, negociando no verde como a maioria das principais cotadas da área. A exceção é a Netflix, que perde 0,82%.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.