No final da seção desta quinta-feira, o índice industrial Dow Jones fechou a ceder 0,18%, para 34.751,32 pontos; o Standard & Poor’s 500 recuou 0,16%, para 4.473,75 pontos; e apenas o tecnológico Nasdaq Composite cresceu 0,13% para os 15.181,92 pontos. De nada valeu, para o mercado de capitais, o facto de os dados de agosto sobre as vendas a retalho nos Estados Unidos revelarem-se melhores do que o esperado.
Os analistas ainda detetaram “alguns movimentos nos mercados”, mas as cotações nunca demonstraram grande motivação para o crescimento dos negócios e o final do dia veio apenas confirmar que as boas notícias da frente económica não penetraram as paredes de Wall Street.
Única consequência visível dessas notícias residiu no facto de os investidores não terem procurado o refúgio nas obrigações e manterem o foco nas ações.
“A tecnologia teve o melhor desempenho durante a maior parte de agosto e, à medida que entramos em setembro e vemos mais uma normalização dos rendimentos nas obrigações a 10 anos, o que causou uma rotação para fora das tecnológicas”, disse Art Hogan, da National Securities, citado pela agência Reuters.
“Quando se começa a receber que a economia pode estar a operar a um ritmo mais rápido do que o previsto, as tecnológicas tendem a ser menos favoráveis”, disse ainda, para explicar a pressão sobre o respetivo índice – que, ainda assim, fechou no lado positivo.
Entretanto, o Presidente norte-americano, Joe Biden, tentou travar o pessimismo que se vive neste momento na bolsa, tendo-se mostrado confiante na aprovação, no Congresso, de uma proposta de financiamento de investimentos em infraestruturas e de um projeto-lei de gastos adicionais.
Mas os analistas não parecem convencidos de que esse investimento – que o presidente refere há semanas consecutivas – possa vir a travar o mau momento do mercado.
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