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Wall Street otimista com o encontro mais esperado do G20

O analista da Mtrader adianta que “os investidores parecem otimistas quanto ao encontro de amanhã entre Trump e Xi Jinping, neste que poderá definir contornos na guerra comercial”.
  • Presidente chinês, Xi Jinping, e governante norte-americano, Donald Trump, conversam durante evento em Pequim, em 2017
28 Junho 2019, 22h03

A Bolsa de Nova Iorque fechou em alta nesta sexta-feira com o Dow Jones a subir 0,28% para 26.599,96 pontos; o S&P 500 com uma valorização de 0,58% para 2.941,76 pontos e o Nasdaq fechou a sessão com ganhos de 0,48% para 8.006,24 pontos.

De resto, junho foi um mês positivo em Wall Street com as negociações e valorizações a atingirem os melhores números desde janeiro, fruto de uma visão otimista dos investidores face a um desfecho positivo da ‘guerra’ comercial.

Segundo o analista da Mtrader, a sessão em Wall Street tem a banca em bom plano. “Na Banca, depois dos resultados favoráveis da Fed, grandes instituições estão a oferecer aos investidores mais dividendos e recompra de ações próprias, a cerca de duas semanas antes do arranque de apresentação de contas do 2.ºtrimestre”, refere Ramiro Loureiro.

Os grandes bancos dos EUA, como JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Bank of America, estão a oferecer aos investidores mais dividendos e recompra de ações próprias após a notícia, animando assim o setor, a cerca de duas semanas do arranque de apresentação de contas do 2.ºtrimestre, explica a nota do analista.

A Reserva Federal aprovou os planos de capital de todas as 18 instituições financeiras que foram alvo de testes de stress, ainda que exija ao Credit Suisse que aborde certas debilidades nos seus planos. Esta notícia dá gás à banca na bolsa.

O analista da Mtrader adianta que “os investidores parecem otimistas quanto ao encontro de amanhã entre Trump e Xi Jinping, neste que poderá definir contornos na guerra comercial”.

“Nesta abertura olhamos ainda para os números da Nike, que parecem gerar mixed feelings, diz a Mtrader.

No plano macro, os dados de despesa e rendimento pessoal nos EUA mostraram um crescimento homólogo alinhado.

“O rendimento pessoal nos EUA registou um aumento sequencial de 0,5% em maio, quando os analistas estimavam apenas 0,3%. No entanto a Despesa Pessoal cresceu apenas 0,4%, quando era esperada uma subida de 0,5%. Em termos homólogos houve um aumento de 4,1% no rendimento e de 4,2% na despesa, ou seja, muito nivelado.

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