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Prio consegue assegurar 800 postos de trabalho sem recorrer ao layoff

Numa altura em que o desemprego atingiu novos máximos, a rede de abastecimento portuguesa conseguiu assegurar todos os postos de trabalho sem recorrer ao layoff nem à redução da força de trabalho.
  • Foto cedida
28 Abril 2021, 07h40

A companhia energética portuguesa Prio garante ter conseguido ultrapassar os principais desafios da pandemia graças ao complexo trabalho de adaptação onde a digitalização não foi suficiente para garantir a operacionalidade das cerca de 250 postos de abastecimento, terminais de armazenamento de combustível na fábrica de biocombustíveis no Porto de Aveiro e distribuição de gás a nível nacional.

Na verdade, a empresa, que se prepara para mudar de acionista depois de o grupo espanhol DISA e o fundo de investimento Oxy Capital terem chegado a acordo, conseguiu assegurar os postos de trabalhos dos seus 800 trabalhadores “sem recorrer ao layoff ou à redução da força de trabalho”.

Ao Jornal Económico Gilda Caeiro, diretora Jurídica e de Recursos Humanos da Prio conta que em matéria de resultados económicos, “apesar da redução do volume de vendas conseguimos uma vez mais atingir os objetivos do grupo”.

A nível interno, a rede de abastecimento portuguesa recorreu ao regime de trabalho remoto “para os colaboradores com funções administrativas” e reduziram ainda o número de colaboradores nos postos, na Fábrica de Biocombustíveis, no parque de armazenagem e de enchimento de gás, “mas mantendo o funcionamento em pleno, reorganizando os turnos”. Esta estratégia permitiu “proteger os trabalhadores e garantir que tinham todas as condições para a execução das suas funções”, explica a responsável

Já na relação com o cliente, a Prio “procurou adaptar a oferta às novas necessidades dos clientes trazidas pela pandemia”.

Para o futuro, embora Gilda Caeiro reconheça que “vai demorar até se voltar ao normal como o conhecíamos”, frisa que a empresa está mais “tranquila” e preparada para o futuro uma vez que foi incluído o trabalho remoto e articulação com chefias para um horário flexível no regulamento da empresa.

“E esta aposta na transição digital que já vinha de trás, permitiu-nos também que, de uma forma mais suave, pudéssemos digitalizar processos com uma componente física muito grande, como o recrutamento e seleção, acolhimento de novos colaboradores ou formação”, conta a diretora.

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