O subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), Mark Lowcock, britânico, alertou esta semana para o facto de cerca de metade da população do Iémen (total de 14 milhões de pessoas) enfrentar atualmente “condições de pré-fome”. Lowcock informou o Conselho de Segurança da ONU sobre a situação dramática, sublinhando que o número de pessoas dependentes de apoio alimentar para sobreviver é mais elevado do que se estimava: em vez de quatro milhões, são sete milhões de pessoas.
País vizinho da Arábia Saudita, o Iémen tem sido devastado por uma guerra civil que se iniciou em 2015, quando uma coligação militar liderada pelos sauditas interveio para combater o movimento rebelde dos Houthi que assumiu o controlo do território ocidental do país. Cerca de seis mil civis morreram e mais de 10 mil foram feridos na guerra em curso, até hoje, de acordo com a ONU. Além da fome endémica, registou-se um surto de cólera que atingiu mais de um milhão de pessoas. A ONU também salienta que mais de 30% das crianças com menos de cinco anos de idade padecem de malnutrição.
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