A Hipoges, gestora de ativos no Sul da Europa, alcançou em 2024 um importante avanço em termos de diversificação, graças ao crescimento da sua atividade fora do serviço e às sinergias estabelecidas com todas as suas empresas associadas, tendo 50% das suas receitas sido obtidas em atividades diferentes da sua atividade principal.
A Hipoges encerrou o ano fiscal de 2024 com uma carteira de ativos sob gestão superior a 51 mil milhões de euros, com uma evolução anual que evidencia um crescimento sustentado. “Durante o ano passado, adicionou 27 novas carteiras em todos os mercados onde opera, ultrapassando as 150, pertencentes a todos os tipos de clientes, incluindo bancos, instituições bancárias e fundos de investimento”.
As receitas do grupo aumentaram 17%. Assim, embora a sua atividade principal, o servicing, continue a ser a espinha dorsal do projeto, a Hipoges aumentou as suas receitas provenientes de outras linhas de negócio para quase 50%, aprofundando a diversificação dos seus serviços para ganhar em eficiência e sustentabilidade económica, com uma força de trabalho consolidada de mais de 1.800 profissionais a nível mundial, refere o comunicado.
Por mercados, Espanha é o país mais relevante em termos de contribuição para as receitas totais e ativos sob gestão, seguido de Portugal, Itália e Grécia. Durante o ano de 2024, a empresa consolidou a sua posição no negócio tradicional, incorporando carteiras relevantes sob gestão, e levou a cabo uma estratégia focada no reforço do segmento de servicing bancário, nomeadamente no Non-Performing Loans (NPL).
Em Portugal, um mercado altamente competitivo e exigente, a Hipoges manteve níveis ótimos de rentabilidade, apoiada na assinatura de novos contratos de prestação de serviços bancários e na sua expansão para áreas complementares como os seguros e as utilities.
Itália é um mercado estratégico para a Hipoges, onde a incorporação de novos produtos – como o MedioCredito Centrale (MCC) e performing loans – acelerou o seu crescimento. A empresa adicionou novas carteiras em Itália, consolidando a sua presença no mercado bancário e expandindo a sua oferta em segmentos-chave.
O mercado grego continua a ser um mercado complexo, no qual a empresa registou progressos significativos com muito esforço. Destaca-se a obtenção e a renovação da licença nacional de gestão, que lhe permitiu aceder à sua primeira carteira de NPL, bem como uma forte atividade de aconselhamento em matéria de aquisição de carteiras e de contratos imobiliários.
No que diz respeito às empresas do Grupo Hipoges, tanto a evolução dos seus setores como a integração com a Hipoges estão a progredir a bom ritmo. Destaca-se o bom desempenho económico e as sinergias geradas com a KPI, plataforma de gestão de ativos hoteleiros; a Domus RE, especializada na gestão, desenvolvimento e comercialização de projetos e portfólios imobiliários; a plataforma digital de mediação hipotecária, Finanwin; a Hemisphere, na avaliação imobiliária; a Finprop Capital, gestora de fundos de investimento alternativos; e a Cobo, dedicada à construção, reabilitação e facility management. A empresa reforçou o seu compromisso com a qualidade na prestação de serviços através da obtenção de várias certificações junto das entidades reguladoras dos quatro países onde opera. Em Portugal, opera sob a supervisão da CMVM no veículo de titularização Ares Lusitani, enquanto na Grécia já dispõe de uma licença nacional de servicing, um requisito obrigatório ao abrigo da diretiva europeia, que está também em processo de obtenção em Portugal, Itália e Espanha.
Em termos de futuro, refere ainda o comunicado, a Hipoges pretende avançar com um plano ambicioso até 2027, que prevê o crescimento nos mercados atuais e a entrada em novos países como Alemanha, França e Brasil, bem como o investimento na melhoria da sua infraestrutura tecnológica e na otimização dos custos, com o objetivo de aumentar a sua margem operacional.
Em 2025, a empresa irá concentrar os seus esforços no setor bancário, um setor-chave no qual pretende oferecer produtos altamente especializados para responder às necessidades dos bancos e das instituições financeiras.
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