“Podemos dizer que as golas testadas não se inflamaram – isto é não entraram em combustão com chama – mesmo quando sujeitas a um fluxo de calor de muito elevada intensidade, produzido por chamas cuja altura variou entre um e quatro metros, mesmo quando colocadas a uma distância inferior a 0, 5 metros das chamas, durante mais de um minuto”, pode-se ler no relatório preliminar divulgado esta terça-feira, 30 de julho.
Veja aqui o relatório completo.
O estudo – que consistiu na realização de testes em 28 golas – foi realizado pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, com a coordenação do professor Domingos Xavier Viegas.
O grupo de trabalho realizou “ensaios complementares com algumas golas” para “analisar o comportamento das golas face ao impacto de partículas incandescentes e ao contacto com uma chama, do tipo chama de isqueiro ou de mato”.
Conclusão? “Verificou-se que as partículas incandescentes perfuravam a gola, mas esta não se inflamava, isto é a combustão com chama não era sustentada”.
“O contato com uma chama viva, produzia uma perfuração de maior ou menor diâmetro, mas em geral a combustão não se sustentava com chama viva”, segundo o documento.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com