Na próximas semana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, vai reunir-se com os serviços secretos norte-americanos para discutir a alegada intervenção da Rússia nas últimas eleições presidenciais e no ataque informático aos emails do Partido Democrata.
“É tempo de o nosso país avançar para coisas maiores e melhores. Pelo interesse no nosso país e nas suas grandes pessoas, vou reunir-me com os líderes dos serviços secretos na próxima semana para estar a par dos factos sobre esta situação”, explicou Trump num comunicado citado pela “Bloomberg”.
O magnata tem-se mostrado cético em relação à hipótese de Moscovo ter interferido de alguma forma no resultado da última ida às urnas nos EUA. O mesmo não se pode dizer de Barack Obama, que impôs sanções ao país liderado por Vladimir Putin, como a expulsão de 35 diplomatas russos de Washington, anunciada ontem.
À “Fox News”, no mesmo dia, o chefe de gabinete do presidente eleito, Reince Priebus, afirmou: “Neste momento, nós simplesmente não estamos em posição de nos sentarmos aqui e respondermos a todos esses detalhes privados antes de termos o resultado final do relatório”.
Em relação às ações do Governo americano sobre os diplomatas, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, adiantou que a resposta de Moscovo vai ser apresentada esta sexta-feira. Um porta-voz do presidente Vladimir Putin referiu ainda que a reação do Kremlin vai causar “desconforto significativo” aos EUA.
Recentemente, a CIA concluiu que a Rússia interveio nas eleições presidenciais norte-americanas para ajudar Donald Trump a vencer a corrida à Casa Branca. Os serviços secretos dos EUA perceberam que, à medida que a campanha presidencial de 2016 se aproximava do fim, funcionários do Governo russo dedicavam cada vez mais atenção ao sucessor de Obama, de acordo com o que avançou a agência Reuters.
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