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Apoiados por Bolsonaro e por Lula sofrem desaire nas grandes cidades

Segunda volta das municipais confirmou força do centro-direita que tenta recuperar o poder em 2022, vitorioso em São Paulo e no Rio de Janeiro. E provou que há vida na esquerda além do PT, que pela primeira vez não governa nenhuma capital estadual.
5 Dezembro 2020, 19h00

O quase nonagenário Fernando Henrique Cardoso terá sido o único ex-presidente do Brasil satisfeito com a segunda volta das eleições municipais, disputada no domingo nas 57 principais cidades do país onde ninguém superara os 50% na primeira volta, e que confirmou a derrota dos aliados do atual presidente Jair Bolsonaro, mas também dos candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT), dos seus antecessores Lula da Silva e Dilma Rousseff, que pela primeira não governará nenhuma capital de estado.

Em sentido contrário, sucederam-se triunfos do centro-direita tradicional que foi a base aliada dos governos de Fernando Henrique Cardoso na viragem do milénio: o Partido da Social Democracia Brasileira (PSBD), o Democratas (que então respondia pelo nome de Partido da Frente Liberal) e o sempre presente Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Nas duas principais cidades brasileiras confirmou-se o favoritismo dos candidatos de centro-direita que tinham vencido a primeira volta.

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