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Apple afunda quase 4% e arrasta Wall Street para terrenos negativos

Wall Street segue a desvalorizar com a Apple a entrar em “bear market”
  • Brendan McDermid / Reuters
19 Novembro 2018, 21h54

Sinais de alerta em Wall Street, com os ‘ursos’ a atropelarem a Apple. A fabricante dos iPhones fechou a sessão desta segunda-feira a ceder 3,96% para 185,86 dólares. No entanto, durante a sessão, os títulos da Apple estiveram a perder mais 4%, para 184,99 dólares, o que traduz uma desvalorização de 20% face ao máximo histórico verificado em outubro (233,47 dólares, entrando assim em “bear market” (a expressão “bear market” aplica-se aos títulos que desvalorizam 20% desde o máximo histórico).

Entre os principais índices norte-americanos,  o tecnológico Nasdaq foi que mais desvalorizou, perdendo 3,03%, para 7.028,48 pontos. O S&P 500 cedeu 1,66% para 2.690,78 pontos e o industrial Dow Jones recuou 1,56%, para 25.018,02 pontos.

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A Apple já tinha aberto registado perdas de 2% na abertura da primeira sessão, depois de o Wall Street Journal ter noticiado que a empresa liderada por Tim Cook reduziu a produção dos três iPhones mais recentes. Os investidores estão a reagir negativamente aos resultados do terceiro trimestre da Apple e sobretudo à alteração do reporting da empresa de Cupertino, que vai deixar de indicar as vendas de iPhones e de iPads.

As vendas dos iPhones constituem uma grande fatia das receitas da Apple, tradicionalmente com um peso de 70% na faturação da empresa.

Entre as tecnológicas, destaque para as redes sociais com o Facebook e o Twitter a cairem também. No caso da empresa de Mark Zuckerberg, o Facebook desvalorizou devido a problemas de imagem. O Twitter, por arrasto, também desvalorizou, o mesmo acontecendo com o Snapchat.

A incerteza em torno das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores potências do mundo, também teve influência no sentimento dos investidores.

Entre as matérias primas, o West Texas Intermediate, que serve de preço de referência do barril de petróleo no mercado norte-americano, fechou a sessão a valorizar 0,53% para 56,76 dólares. O Brent, referência para a Europa, ganhou 0,21%, para 66.90 dólares.

Nos mercados cambiais, o euro apreciou 0,33% face ao dólar, para 1.1453 dólares.

(atualizada)

 

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