A Arábia Saudita anunciou este domingo um corte voluntário de um milhão de barris por dia (bpd) na sua produção de petróleo, numa nova tentativa de empurrar os preços do crude para cima. Este corte vai para além das reduções já anunciadas pelo bloco e entrará em vigor em julho deste ano.
Este é o maior corte de output em largos anos pelo maior produtor mundial de crude, que reafirma assim a intenção de recuperar o preço do barril. Em resposta ao anúncio, tanto o brent, a referência para o mercado europeu, como o crude WTI subiam mais de 1% no início desta segunda-feira.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) havia já anunciado que o número de barris produzidos iria cair em dois milhões de bpd este ano, numa tentativa de restringir a oferta e subir preços. O cartel é responsável por cerca de 40% da produção mundial.
Além da redução anunciada pelos sauditas, também a Rússia, a Nigéria e Angola viram cortes na quantidade produzida. No entanto, em termos reais, estes ajustes servirão apenas para colocar a os objetivos destes países em linha com a sua verdadeira produção, valores que se encontravam atualmente desfasados.
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