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BlackRock e Vanguard: os dois titãs reforçam domínio na gestão de ativos

Juntas, as gestoras dominaram o mercado, com 7,5 biliões de dólares em ativos sob gestão. O valor representa quase o mesmo que o gerido pelas oito maiores empresas concorrentes, em conjunto.
  • Eduardo Munoz/Reuters
22 Maio 2018, 07h25

Os fluxos líquidos de ativos globais atingiram, no ano passado, 1,97 biliões de dólares, duplicando o valor de entrada face ao ano anterior e registando a primeira subida em três anos. As gestoras de ativos Vanguard e BlackRock dominaram o mercado global, com a primeira a manter-se líder e a segunda a registar o maior crescimento anual.

A BlackRock registou 400 mil milhões de dólares de entrada de ativos, graças principalmente aos iShares ETFs, que representaram 60% do total, segundo o 2017 Global Asset Flows Report, da Morningstar. Em termos de ativos sob gestão, foram alcançados em 2017 os 2.743 mil milhões, face aos 2.065 mil milhões no ano anterior.

Já a Vanguard, geriu 4.784 mil milhões de dólares em ativos no ano passado, em comparação com os 3.791 mil milhões de 2016. Os fluxos de entrada da gestora de ativos totalizaram os 384 mil milhões de dólares.

“A Vanguard e a BlackRock combinadas detinham 7,5 biliões de dólares em ativos de fundos de investimento e ETF, no final de 2017. É quase o mesmo que os 7,9 biliões de dólares geridos pelas oito maiores concorrentes juntas”, refere o relatório da Morningstar sobre a Fidelity, American Funds, JP Morgan, State Street, T. Rowe Price, Franklin Templeton, Amundi Pimco.

“Entre este grupo, apenas a Pimco atingiu os 100 mil milhões de dólares em fluxos de entrada (após uma modesta saída em 2016), seguida dos quase 60 mil milhões de dólares da Amundi. Por outro lado, tanto a T. Rowe Price como a Franklin Templeton registaram saídas, marcando o segundo ano consecutivo para a T. Rowe Price e o terceiro para a Franklin Templeton”, sublinha.

A nível global, a gestão de ativos beneficiou, em 2017, do ambiente favorável nos mercados de capitais globais. As ações (medidas através do MSCI All-Country World Index) valorizaram 24%, enquanto nos mercados emergentes (MSCI Emerging Markets Index), o retorno chegou aos 37,3%.

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