CDS-PP promete “não abandonar aquilo em que acredita” se integrar governo na Madeira

O cabeça-de-lista do CDS-PP Madeira alertou para aqueles que fazem todas as promessas sem explicar como, e que o partido não vai abandonar aquilo em que acredita se a opção do povo permitir aos centristas integrarem o Governo.

“Não abdicarei de reformular o Sistema Regional de Saúde e colocá-lo ao serviço de quem precisa, que são os doentes e utentes. Não abdicarei, como aliás o CDS já fez, de devolver rendimento à classe média, que quase tudo paga e nada recebe do Estado. Não abdicarei de colocar em prática o Estatuto do Cuidador Informal, que é uma proposta do CD que ainda não tem uma compensação para quem cuida. Não abdicarei de rever o modelo de operação portuária, que vigora num sistema de monopólio há 21 anos e quem usa o porto comercial nada paga pela infraestrutura”, afirmou Rui Barreto, durante uma acção de campanha no Funchal.

Rui Barreto afirmou que a Madeira está “num momento único” para terminar com o poder absoluto na região. O centrista lembrou que foi graças ao CDS-PP que foi possível baixar o IRC de 15% para 13% para os primeiros 15 mil euros de lucro tributável.

O candidato centrista vincou que o CDS-PP é útil para “travar esse poder absoluto”, e para “evitar geringonças” e também “evitar que a sociedade madeirense se radicalize ou que em vez de andar para a frente ande para trás”.

“Temos muitas coisas para corrigir e melhorar, mas temos de fazer com competência, responsabilidade, moderação e equilíbrio. O CDS evita geringonças e não permitirá maiorias”, reforçou.

O centrista lembrou ainda que o partido na última legislatura foi aquele que mais propostas apresentou na saúde e o único que tem ideias e propostas coerentes neste setor.

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