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Censos: Menos 6,2% de população residente na Madeira

Todos os municípios da RAM perderam população e das 54 freguesias da Madeira, apenas sete registaram aumentos populacionais, com destaque para a Água de Pena, que registou mais 12,9%.
  • 6 – Madeira
28 Julho 2021, 13h40

Os resultados preliminares dos Censos 2021 para a Região Autónoma da Madeira mostram que nos últimos dez anos, a população residente na RAM decresceu 6,2%. Ou seja, contabilizaram-se menos 16.725 pessoas do que em 2011, o que significa que a população residente fixou-se nos 251.060 indivíduos.

Os dados divulgados pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) referem que do total da população 53,1% são mulheres e 46,9% são homens, sendo que a proporção de mulheres cresceu 0,3% face aos Censos anteriores.

Todos os municípios da RAM perderam população. Os concelhos onde se registou um maior decréscimo foram Santana, com menos 15%, São Vicente, teve menos 14,8%, Machico, com menos 10,1%, e Câmara de Lobos, teve menos 9,8%. Os concelhos de Santa Cruz (menos 1,7%), Ribeira Brava (menos 5,1%),  Calheta e Funchal (menos 5,3% em ambos) foram os concelhos onde esta redução foi menor.

Das 54 freguesias da Madeira, apenas sete registaram aumentos populacionais, com destaque para a Água de Pena, que registou mais 12,9%.

Apesar da redução populacional, o número de agregados aumentou 2,2% e, nos municípios, apenas Santana e S. Vicente apresentaram uma redução nesta variável, resultado que sugere a continuação da diminuição no número de pessoas por agregado.

O parque habitacional é constituído por 130.840 alojamentos e por 91.873 edifícios, apresentando variações pouco significativas comparativamente a 2011.

No País também se verificou um decréscimo populacional, embora menos significativo, de 2%. Das sete regiões NUTS II, apenas o Algarve (mais 3,7%) e a Área Metropolitana de Lisboa (mais 1,7%) registaram aumentos da população residente. O maior decréscimo foi observado no Alentejo (menos 6,9%) e o menor no Norte (menos 2,7%). No Centro e na Região Autónoma dos Açores as quebras foram de expressão semelhante, de 4,3% e 4,1%, respetivamente.

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